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In the world

Como alcançar alta performance

21/08/2023 23:48
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Presidente do Conselho de Administração da Tekno S/A. Conselheiro certificado pelo IBGC. É especialista em expansão estratégica de empresas

Crescer dá trabalho, mas ele nem sempre precisa ser pesado ou solitário. Muito já se falou sobre a solidão do poder. Ela existe na vida do empreendedor e dos altos executivos. Mas há caminhos seguros para o compartilhar de ideias, do conhecimento e da possibilidade de se ter um assessoramento maduro para melhor definir estratégias, estudar o mercado e desenhar o futuro da empresa. Uma das principais premissas para se montar um Conselho Consultivo é compreender o desafio vivido pela companhia. Qual a sua dor? O que ela precisa alcançar para performar melhor e ter maior valor? Qual a vontade do dono ou acionistas? Esse é um apoio viável para qualquer tipo, segmento e porte de empresa. Seja uma operação industrial, de serviços, de tecnologia; seja uma organização com comando familiar ou não, de pequeno ou médio porte, essa mentoria pode começar com um ou dois conselheiros e sem que isso represente um custo elevado àquela operação. Não é verdade que Conselho Consultivo custa caro. Ele é um investimento muito inteligente. O importante é estar aberto a essa oportunidade e absorver os benefícios dessa parceria. Contar com profissionais que já viveram diferentes desafios no mundo corporativo e têm vasta experiência em liderança e gestão, compra e venda de empresas e expansão de negócios, por exemplo. Tudo isso pode contribuir de forma eficaz em conduzir a empresa a novo patamar, com solidez e crescimento sustentável.

Trata-se de um valioso reforço em seu capital intelectual, alimentando aquela operação de boas informações, interpretações de mercado e percepção de riscos. Um Conselho Consultivo oxigena a companhia. Traz motivação e meios para a inovação e criatividade, permitindo que todos visualizem soluções e abordagens originais para os desafios que a empresa vem enfrentado. Cada organização tem sua realidade. Para uma companhia de gestão familiar, talvez a sucessão seja a preocupação mais forte. Para um novo negócio, o prioritário seja ganhar visibilidade e robustez para conquistar investimentos e ganhar escala. Independentemente do negócio, é vital para qualquer empresa ser competitiva, estar saudável em sua gestão e práticas, ter valor e ser atraente ao mercado. Seja para obter recursos, seja para ter capacidade de comprar um outro negócio ou até ser vendida em boas condições. Um Conselho Consultivo prepara a empresa para o futuro que ela almeja e merece.

Foco na colaboração

É fato que a cada ano cresce o interesse das organizações em ter esse olhar externo contribuindo na tomada de decisões e no desenho estratégico. Um conselheiro renova conhecimento, estimula o pensamento crítico e as provocações saudáveis, o que ajuda a acelerar os processos de mudança e a identificar oportunidades que os executivos não estavam percebendo sozinhos. Recomendo fortemente que especialmente as pequenas e médias empresas, bem como as de gestão familiar, invistam nesse colegiado. Escolham conselheiros experientes, conhecedores dos critérios da boa governança, dos pilares de ESG e que seja um articulador de bom networking para aquela empresa, abrindo novas oportunidades de evolução, modernidade e excelência para a empresa.

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