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Fórum Brasileiro do Agronegócio

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O sucesso do setor em um debate aberto e construtivo com foco no futuro e avaliação do presente

No último dia 19 de abril aconteceu o Fórum Brasileiro do Agronegócio. O evento, totalmente on-line, foi apresentado pelo presidente mundial do GCSM, Agostinho Turbian, pelo chairman do evento, João Roberto Benites, e pelo dr. Geraldo Alckmin, ex-governador do estado de São Paulo. Em mais de 10 horas de evento, o público que acompanhou o evento pela plataforma do zoom e YouTube pode constatar as razões pelas quais o agronegócio no Brasil vive tempos de ouro. Entre os temas abordados, foram destaque os avanços tecnológicos e a automação do setor, além das necessidades de ajuste na legislação, revisão das políticas externas e de investimento. O tema meio ambiente foi abordado, e os esclarecimentos sobre a forma como o setor atua deixam claro a necessidade de ações integradas. Ao acompanhar a fala dos 46 painelistas, pode-se perceber como o agronegócio brasileiro atua, a capacidade de geração de renda e empregos, as possibilidades de crescimento anual, suas forças e fraquezas. Logo no início do evento, o dr. Geraldo Alckmin abordou a questão da crise que o mundo vive e como o Brasil foi importante ao demonstrar segurança sanitária de seus produtos e, com isto, manter a liderança na exportação de alimentos. O país, considerado por muitos o celeiro mundial, demonstrou o que o investimento em tecnologia e inovação trouxe resultado. Nas falas dos governadores que participaram do evento, houve apresentação dos programas de investimento no setor, com ações em tecnologia pautadas na preservação ambiental, no associativismo e em políticas locais de desenvolvimento, linhas de crédito e investimento em infraestrutura.

Infraestrutura, investimento em pesquisa e sustentabilidade, legados do agronegócio

Aliás, o tema de infraestrutura foi bem aportado pelo prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira. Ao lamentar a impossibilidade de o fórum ser presencial na cidade, como previsto anteriormente, ressaltou que o investimento em novos modais é fundamental para que o interior do país seja mais competitivo e possa oferecer melhores condições de preço nos produtos, além de investimento local. Os demais prefeitos presentes acompanharam a fala e ressaltaram a independência do agronegócio. Foi um setor que cresceu por investir em tecnologia e mirar o mercado exterior. O município precisa se integrar no desenvolvimento da região, não existe trabalho isolado. O trabalho de associativismo é forte na cadeia e possibilita a evolução das propriedades com ações integradas. Isto ficou claro nas falas dos líderes de entidades que apresentaram não apenas a necessidade de cada segmento de forma clara e pontual, mas que reforçaram a atuação conjunta do setor ao liderar seu próprio caminho. A questão de crédito e investimento foi pontuado na apresentação de projetos que circulam nos governos federais e estaduais, mas também em ilustrações claras de que é necessário e possível que entidades privadas invistam no agronegócio. A importância de o setor público e privado caminharem juntos no desenvolvimento é uma realidade de todos os setores, e no agronegócio não é diferente. A questão da economia no setor demonstrou que o desenvolvimento passa por investimento local, estadual e federal. Não apenas na infraestrutura, mas em educação e tecnologia. Os especialistas foram unânimes em apontar a necessidade de preparar o futuro com uma educação no agronegócio cada vez mais sustentável, e para isto é necessário ensinar nas escolas cultivo, tecnologia e pesquisa. Seguindo neste foco, a energia limpa que o Brasil produz mereceu destaque. Foram apresentadas as políticas públicas de desenvolvimento das energias implantadas e seus resultados e os avanços neste tópico. “Não existe produzir com qualidade sem preservar o meio ambiente”, esta foi uma das principais mensagens dos especialistas.

Segurança jurídica deve comandar o futuro

É necessário ter segurança jurídica para o desenvolvimento, e o tema foi muito explorado não apenas pelo Procurador Geral da República Augusto Aras como por vários participantes. A importância de desburocratizar o setor possibilitará mais avanço e segurança não apenas ao produtor rural como ao investidor.
O produtor rural precisa estar amparado na lei para desenvolver e criar oportunidades. O diálogo é sempre o melhor caminho, e o setor se mostra aberto não apenas aos investimentos, mas em trazer mais informação e parcerias construtivas. O investidor, seja nacional ou internacional, deve estar amparado na legislação de forma segura e transparente. Não poderíamos esperar outro tipo de maturidade no setor. Em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio teve uma expansão recorde de 24,31%. Com esse resultado, o setor ampliou para 26,6% sua participação no PIB total do país no ano passado contra 20,5% em 2019. Educação, defesa sanitária, energia limpa, preservação ambiental, pesquisa e inovação são os legados e a lição que o Fórum Brasileiro do Agronegócio deixa. Não existe crescimento e desenvolvimento sem olhar para frente com responsabilidade e segurança. Os desafios no futuro para seguir o ritmo de crescimento é claro: investimento em pesquisa, educação e tecnologia; política pública integrada entre setor público e privado e bioeconomia. O agronegócio é a força incontestável da principal vocação econômica do Brasil, e nesta retrospectiva sobre o passado e presente foi possível prever o futuro e entender as necessidades e dilemas do setor. A íntegra do evento está disponível no canal do YouTube do GCSM, no link https://www.youtube. com/user/tvgcsm.

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