Menu
In the world

O 5º Fórum Brasileiro de Turismo reuniu o setor que olha para um novo mercado e para a retomada dos negócios

Publicity

Após uma longa quarentena, o turismo nacional encontra novas perspectivas e fala de ações conjuntas para o crescimento

Brazil Flag Between Traveler’s Accessories on Old Vintage Map. Tourist Destination Concept.

“Um evento centrado nas ações presentes e futuras para o turismo no Brasil”. Assim podemos definir o 5º Fórum  Brasileiro de Turismo que aconteceu no último dia 31 de agosto, 100% on-line reunindo 2.076 pessoas entre as plataformas do Zoom e do Youtube. A programação foi repleta de demonstrações das ações do setor público até o momento, em relação à atividade. Da aprovação de leis de incentivo à transformação da EmToni Sando and Geraldo Alckmin bratur em Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo. Foi possível, durante o Fórum, conhecer as iniciativas federais, estaduais e municipais sobre vários aspectos e concluir que as políticas públicas caminham em ações crescentes, e principalmente, alinhadas com as demandas do setor. A iniciativa privada e os especialistas contribuíram com propostas efetivas e focadas no desenvolvimento do turismo, como o investimento em capacitação e ações de promoção integrada e sob um novo olhar: o turista nacional. 

Os pontos unânimes da discussão na retomada do setor foram: 1) foco em comunicação, disseminação de informações sobre os protocolos implantados em cada destino e seus serviços; 2) investimento nos destinos regionais/interestaduais e de lazer. A estimativa é que a retomada aos números alcançados em 2019 deve acontecer a partir do segundo semestre de 2021. No entanto, o setor de turismo é o único que pode recuperar seus 138 mil empregos se focar no incentivo aos destinos nacionais, ao turista brasileiro e ao lazer. Este cenário é possível por considerar o conjunto dos serviços prestados e a possibilidade de atrair um novo consumidor que antes viajava para outros países e que, com o cenário atual, deve mudar seus hábitos.

O turismo doméstico deverá ser a principal alavanca para a grande virada do setor, já contemplando o verão. A aposta é de que o turista brasileiro irá investir em viagens pelo Brasil, redescobrindo ou conhecendo o país. Isto em razão das fronteiras internacionais fechadas e a necessidade de voltar ao convívio pós-pandemia. Com isto, os espaços hoteleiros e os serviços devem estar prontos para receber, garantindo as regras de higiene e saúde implantadas e amplamente divulgadas. Em mais de cinco horas de evento, muito conteúdo importante foi debatido e levado ao conhecimento de todos os participantes, o que favorece a união de poder público e iniciativa privada. A união de todos, inclusive outros setores, esteve presente na fala de muitos palestrantes. Todos concordam que a necessidade de diálogo e cooperação para que o setor volte a níveis satisfatórios de crescimento é o ponto de partida do novo momento.

Para o Presidente Mundial do GCSM Agostinho Turbian “o evento cumpriu o seu papel: unir estudantes, profissionais, lideranças e autoridades do setor não apenas para apresentar o que foi feito até o momento, mas para trazer novos caminhos a partir de agora. Tenho certeza que este será apenas o início dos trabalhos na construção de iniciativas com foco no crescimento, geração de emprego e renda, e principalmente, um novo olhar para os turistas, uma nova maneira de atuar considerando o bem-estar, a convivência e o cuidado mútuo”. “Sob uma nova perspectiva o turismo nacional deve seguir seu caminho. A estratégia do setor agora será trabalhar em conjunto, governo, entidades e setor privado, para transmitir segurança ao usuário dos serviços e promover o Brasil de forma integrada” – afirmou Toni Sando, Presidente da Unedestinos e Chairman do Evento. O Fórum foi uma iniciativa do Grupo GCSM com participação da União Nacional de CVBs e Entidades de Destino, da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil e Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA). Patrocínio da Caixa Econômica Federal e oferecimento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Continues after advertising