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No mundo

O futuro próspero da TV Cultura

14/12/2020 16:42 | Atualizado há 1 ano
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TV Cultura foi uma das únicas emissoras a promover debate eleitoral no primeiro turno

Ao assumir a presidência da Fundação Padre Anchieta, em junho de 2019, sabia que teria um grande desafio pela frente. Mas também acreditava que seria uma experiência enriquecedora, após ter passado por algumas das principais emissoras do país. Após quase 20 meses de gestão, reafirmo minhas convicções diante de um resultado que nos orgulha, especialmente junto ao público, que nos coloca diariamente no 4º lugar em audiência e, muitas vezes, na terceira posição.

Desde o início, fiz questão que a TV Cultura, assim como as demais emissoras da FPA – Rádios Cultura FM e Cultura Brasil, TV Rá Tim Bum, Univesp TV e TV Educação -, fossem sustentadas por três pilares: cultura, educação e informação. Também não abri mão de contar com uma equipe de profissionais com experiência em rádio e televisão. Juntamente com o vice-presidente Carlito Camargo, toda a direção, colaboradores e conselheiros, reformulamos a grade e colocamos no ar uma programação de qualidade, mais atrativa, moderna e voltada às novas tecnologias. Expandimos nossa presença no universo digital e possibilitamos que a Cultura estivesse em todas as telas. No Youtube conquistamos milhões de inscritos e no Twitter marcamos presença constante nos trending topics mundiais.

Também lançamos podcasts, fechamos parcerias com operadoras de streaming, como a UOL, a Amazon Prime Video, e transmitimos a final do Prelúdio em 4k. Além disso, fizemos parcerias com a Netflix, Discovery, TV Brics da Rússia e com a mais importante TV chinesa, a China Central Television. Promovemos ainda uma infinidade de eventos digitais do Quintal da Cultura, Talentos, Cultura Livre e outros programas, propiciando diversão, informação e entretenimento em tempos de isolamento social. A programação da TV Cultura deu ainda mais espaço ao jornalismo. Lançamos o Jornal da Tarde, na hora do almoço, e promovemos mudanças no Roda Viva, que é um dos programas de maior repercussão da televisão brasileira e nas redes sociais.

Após 14 anos, a Cultura reavivou sua programação esportiva e voltou a transmitir campeonatos de futebol, vôlei e outras modalidades. Ainda lançamos um novo programa, o Revista do Esporte, em horário nobre. A TV Cultura tornou-se pioneira em produção de acessibilidade, com a criação do Núcleo de Acessibilidade Flicts. Nossa programação é uma das mais inclusivas da televisão aberta. As Rádios Cultura FM e Brasil (AM) também ganharam novos programas, como o Oito em Ponto, com Sergei Cobra, tiveram aumento de audiência e alinharam a programação com a TV, passando a transmitir aos ouvintes o Jornal da Cultura e o Roda Viva. No início da pandemia, com o fechamento das escolas, criamos a TV Educação em parceria com a Secretaria de Educação do Governo do Estado de São Paulo. Hoje, são quase 100 milhões de brasileiros que têm acesso ao conteúdo do canal, assim como da Univesp TV, que dedica boa parte de sua programação aos estudantes que estão longe das salas de aula.

Em pouco mais de um ano, a Cultura avançou pelo Brasil. Na TV aberta, conta atualmente com 208 canais próprios no estado de São Paulo e no Distrito Federal, 154 emissoras afiliadas no Brasil, com um potencial de alcance de 180 milhões de brasileiros. Na TV por assinatura, são mais de 16 milhões de assinantes. Também voltamos a transmitir por parabólicas e seguimos rumo à expansão do nosso sinal para 100% dos municípios do Estado de São Paulo. Especialmente a partir de março, o ano de 2020 nos apresentou grandes desafios, mas também nos alçou a novos voos. Com a pandemia, adaptamos nossa programação, intensificamos nosso jornalismo e investimos em tecnologia e novas formas de comunicação.

Mesmo de forma remota, produzimos uma excepcional série documental sobre os 70 anos da televisão no Brasil, Os Campeões de Audiência, com a participação dos maiores nomes da TV; estreamos o Talentos, com Jarbas Homem de Mello, que revelou o grande destaque do teatro musical, tendo entre seus jurados artistas como Claudia Raia, Miguel Falabella, Thiago Abravanel, José Possi e Marisa Orth; transmitimos o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro; e ainda produzimos inúmeros programas musicais e documentários inéditos. Surpreso com o fato de que esta poderia ser uma eleição praticamente sem debate, que criaria uma lacuna no processo democrático do país, como TV pública chegamos à conclusão que era nossa missão promover um debate com candidatos a prefeito de São Paulo. Assim, no dia 12 de novembro, a emissora realizou o evento no Memorial da América Latina, ao vivo, com transmissão pela TV, Rádios e redes sociais. Com grande orgulho, desde abril deste ano, passamos a administrar a Jazz Sinfônica Brasil, uma das principais orquestras do país, que recentemente voltou a se apresentar na Sala São Paulo em concertos com importantes nomes da música popular brasileira.

Presidente da TV Cultura promoveu inúmeras mudanças na emissora nos últimos meses


Ao fazer um balanço até este momento, constato que devemos estar no caminho certo. O próximo ano promete ser de muitos outros desafios, trabalho e boas novidades para quem acompanha a TV Cultura e demais emissoras da Fundação. Posso adiantar que teremos inúmeras estreias, investimento em jornalismo e muita programação esportiva. Nossa maior missão é contribuir na formação crítica do nosso público, por meio de uma programação diversificada, atrativa e reflexiva. Tenho uma imensa satisfação estar à frente daquela que é considerada, conforme pesquisa divulgada pela BBC de Londres, uma das mais admiradas e respeitadas Emissoras Públicas do país e do mundo.

Uma TV 100% acessível

Em dezembro de 2019, a TV Cultura deu um importante passo rumo a uma programação 100% acessível. A emissora inaugurou o Núcleo de Acessibilidade, que recebeu o nome FLICTS, numa homenagem ao escritor Ziraldo, autor do livro homônimo que completou 50 anos. O Núcleo de Acessibilidade é formado por três estúdios para gravação de Libras, dois ProTools com cabines de locução para audiodescrição e, para a produção de closed caption, duas cabines para Via Voice e uma máquina de estenotipia. “Quando se fala em acessibilidade, no Brasil e no mundo, o teor do discurso adotado por muitos é o de concessão de benefícios, de benfeitoria. Mas a TV Cultura encara a questão com o peso e a importância que ela realmente tem: acessibilidade é um direito”, enfatiza o presidente José Roberto Maluf.

Formado por 51 integrantes, o Núcleo implementou uma nova metodologia, também pioneira no Brasil, a partir da qual, além de intérpretes ouvintes, os próprios surdos também executam a interpretação de programas gravados. A produção própria de recursos, assim como o foco da gestão atual em aprimorar e ampliar a grade de programação acessível, possibilitam que o tema seja pensado desde a concepção dos programas. Considerada pioneira em produção própria de acessibilidade, a emissora conta atualmente em sua programação com 24 horas diárias de closed caption, 20 horas semanais de Libras e 28 horas semanais de audiodescrição (AD) – excedendo muito as exigências estabelecidas pela Anatel. Além de atender a demanda interna, a TV Cultura ainda oferece serviços de acessibilidade para outras emissoras, produtoras e empresas.

Concurso apresentado por Jarbas Homem de Mello revelou o destaque do teatro musical
Sergei Cobra comenta as principais notícias do dia na Rádio Cultura FM
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