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No mundo

O Caudal do bom senso

28/04/2019 18:54 | Atualizado há 5 anos
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Charles-Louis de Secondat, Baron de Montesquieu, escreveu no século XVIII que não é a sorte que comanda o mundo. E que acontecimentos sociais nunca são resultados de acidentes, mas tem em sua origem causas mais profundas que a razão faz surgirem e delas desenhar o bem comum.

Assim defino o caudal de bom senso que tem guiado os destinos nacionais nos momentos mais críticos e difíceis de sua história.

O encontro de caminhos desde nossos primórdios pelos líderes nacionais levou-nos a ocupar um espaço físico inigualável nas Américas.

Sem guerras de conquistas, e com o estabelecimento de uma ordem entre estados respeitando-se as fronteiras demarcadas, reconhecendo-se o princípio de não intervenção e respeitando-se o princípio da auto determinação de nossos vizinhos.

Esta confiança na soberania nacional e em nossa integridade geopolítica nos tem permitido avançar com sobressaltos menores aos desafios de um mundo à procura de uma nova ordem mundial após apenas, no século passado, termos assistido a duas devastadoras guerras mundiais e à guerra fria de longa duração e com efeitos econômicos e políticos importantes.

Este caudal de bom senso mundo nos conteve dentro dos limites de um país continental sem aspirações hegemônicas mas infenso a interferência de credos políticos e ideológicos que, sub-repticiamente, sempre tentaram implantar, em busca de um estado no qual a liberdade individual e coletiva sempre seriam reféns do estado.

E este caudal de bom senso não é o famoso jeitinho brasileiro mas, simplesmente, a fonte da razão da sociedade brasileira se manifestando e se impondo nos momentos decisivos, políticos e sociais, de nosso país. Assim vejo e considero a eleição de Jair Bolsonaro.

O desastre social de uma recessão que fez desaparecerem riquezas da ordem de 300 bilhões de dólares ou cerca de 1.3 trilhões reais em três anos e que, para efeito de comparação, equivalem ao PIB de todos os países da América do Sul reunidos e parte do PIB do México.

Cataclisma que destruiu o sistema de assistência social e criou um número crescente de brasileiros abaixo da linha da pobreza, segundo o IBGE, hoje em 54,8 milhões. Estes números representam 26,5 % da população brasileira tendo crescido alarmantes 4% em apenas um ano.

No item pobreza extrema, em 2017, havia 15,2 milhões de pessoas ou seja, 7,4% da população.

Estes números, agora com tendência inversa graças à inflação mais baixa, ao teto de gastos públicos, à Lava Jato e às medidas saneadoras nos 28 meses de governo do Presidente Michel Temer, imporão uma hercúlea missão ao novo Presidente Bolsonaro para corrigir os desvarios ideológicos e administrativos sofridos.

E além de desburocratizar o país e implementar as reformas que, por questões político-partidárias, não puderam ser concluídas neste ano.

Os fundamentos do caudal do bom senso se mostraram evidentes e ativos nas eleições deste ano. A vitória nas urnas porém não garante a plena execução das metas, tais como prometidas e almejadas.

A mudança do eixo orientador na política externa e o abandono do bolivarismo de origem cubana e abraçando o pluralismo na abertura com os Estados Unidos e Canadá no Hemisfério Norte, com o México, na América Central, onde somos reconhecidos pelo trabalho magnífico do Exército brasileiro na força de paz no Haiti.

Além da ação na América do Sul, desprovida de acentos ideológicos e recebendo a Bolívia, o Chile, o Uruguai e outros países do Hemisfério Sul sem pretensões doutrinárias, terá o Brasil a certeza da ordem democrática e da cooperação ampliada nesta parte do continente.

E o Mercosul repaginado e aberto para acordos comerciais individuais de seus membros mas conservando-se as bases já consolidadas pela integração historicamente alicerçada será um instrumento de política exterior e fator econômico de peso.

Israel, agora um parceiro preferencial, é muito bem-vindo nesta fase de abertura política.

A Rússia, maior país continental do mundo, com um mercado interno forte e importante polo energético,assim como os países árabes de longa tradição e convívio e que são parte, por sangue, de nosso país pelas correntes migratórias que aqui trouxeram seus ascendentes.

A China, hoje um grande sócio e Coreia e Japão e Tailândia, além de outros países da Ásia, serão parceiros fundamentais na afirmação brasileira em comércio recíproco e em investimentos e ação política.

A África, sempre tão próxima e cujo progresso está sendo e será vertiginoso.

E a se somarem a Austrália, que também vem de transferir para Jerusalém oeste a sede de sua embaixada, bem como a da Comunidade Europeia e nossos sócios na fundação deste multiracial e multipolar Brasil, todos à espera de uma ação coordenada, ativa e constante para a manutenção da paz e do equilíbrio mundiais.

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