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No mundo

O boom do compartilhamento de luxo no Brasil

11/05/2023 17:35
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Compartilhar bens de luxo é mais do que uma tendência no Brasil. O mercado vem registrando um boom em todas as modalidades – desde a aviação, com jatos e helicópteros, até real estate e embarcações. A explicação está na comodidade, na economia e também reflete a ideia de quem quer fugir das grandes taxações em impostos. Com o bem compartilhado, através da aquisição de cotas, é possível desfrutar do patrimônio sem o passivo dos custos operacionais fixos mensais, por exemplo. No caso da aviação, o alto custo de uma aeronave e sua operação em si não é nada atrativo, mas o compartilhamento, sim. Para a parcela da população que pode adquirir cotas em uma aeronave passou a ser realidade poder voar no próprio avião. A apuração da Economy&Law traz informações de algumas das principais empresas de compartilhamento de bens de luxo e evidencia que o mercado de compartilhamentos vem expandindo. A Amaro Aviation, empresa do ramo de aviação executiva, com foco no compartilhamento de aero + naves, registrou um crescimento de 400% no faturamento nos primeiros nove meses do ano de 2022. Fundada em 2020, a Amaro Aviation vem crescendo de forma expressiva com a oferta de cotas de compartilhamento de aeronaves. “Estamos muito felizes com o resultado, mostra que estamos no caminho certo, construindo uma empresa sólida, com atendimento de excelência, e focados em oferecer soluções simples para que quer ter uma aeronave compartilhada, pois não precisa de uma de uso exclusivo e não quer ter despesas desnecessárias”, disse Marcos Amaro, fundador e CEO da empresa.

Empresas de compartilhamento veem expansão do mercado e aguardam novas aeronaves

Mais uma evidência da expansão deste negócio é que novas aeronaves já foram compradas, em função da demanda crescente, e começam a ser entregues em 2023. De acordo com João Mellão, COO da Amaro Aviation, “o crescimento mostra o potencial do mercado brasileiro para o compartilhamento de aeronaves.” Atualmente, a Amaro Aviation tem variados tipos de aeronaves, entre elas um jato Pilatus PC 24 e um PC-12 NGX para compartilhamento. Para o segundo trimestre de 2023, a empresa receberá mais um jato da Pilatus PC 24 e um turboélice Grand Caravan EX, que será utilizado especialmente para os destinos de Angra dos Reis, Paraty, Joinville e Florianópolis. Ainda para o terceiro trimestre de 2023, a Amaro também espera um King Air 260s da Beechcraft, que será destinado ao segmento do agronegócio brasileiro para atender cidades como Maringá, Blumenau, Anápolis, entre outras. Já para o ano de 2024, a empresa receberá sua primeira aeronave da Embraer, o Phenom 300, que já foi substancialmente vendido e contribuirá para a consolidação da marca no setor de aviação executiva no Brasil. Para se ter ideia de dimensão do mercado de aeronaves no Brasil, um levantamento de 2021 feito pela consultoria Wealth-X, mostrou que o Brasil é o segundo país com mais donos de aviões particulares do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. São dados que demonstram a força da aviação executiva no Brasil e, consequentemente, do compartilhamento de aeronaves, como jatos e helicópteros, alinhando-se à tendência já consolidada em mercados como o americano e o europeu.

Compartilhamentos de helicópteros também está em alta no Brasil

Até internacionais

Com crescimento do setor já é possível ter cota de aeronave para voos internacionais. A Prime You adquiriu um Legacy 650 que está em operação desde janeiro deste ano. Além do Legacy, a empresa tem ainda em seu portfólio: Phenom 100, Phenom 300 e Learjet. Na categoria de helicópteros tem 60 aeronaves entre Esquilo AS 350 B3 E, Agusta Power e EC 155 B1. Com duas aeronaves voando, duas sendo preparadas para operar e uma quinta em processo de aquisição, o programa de compartilhamento Solojet Shares, lançado há um ano, caiu no gosto do brasileiro que já tem aeronave e precisa aumentar a disponibilidade. A Solojet Aviação, empresa do segmento de aviação executiva, informou que fechou o ano de 2022 com otimismo, com a consolidação do programa de compartilhamento de aeronaves e projeta um 2023 ainda melhor, com a ampliação da frota de compartilhados para 5 aeronaves. “Estamos muito satisfeitos com a receptividade do programa, lançado há pouco mais de um ano, e mais ainda com a possibilidade de termos mais cotas para vender, com a chegada de mais três aeronaves, duas já em preparação e uma em processo de aquisição”, disse André Bernstein, CEO da Solojet Aviação. Segundo ele, não está fácil comprar aeronaves usadas no mercado mundial e a empresa conseguiu mais duas para atender às necessidades dos clientes. No programa Solojet Shares, é possível adquirir uma cota da aeronave com valores a partir de US$ 550 mil (25% de participação na propriedade). Dessa forma, a aeronave é dividida entre quatro proprietários, assim como os custos fixos, mas cada um paga apenas os custos operacionais dos próprios voos. Segundo o CEO da Amaro, na pandemia, esse segmento cresceu ainda mais, pois as companhias aéreas reduziram muito suas malhas. Então houve uma procura maior por aeronaves executivas nesse período, principalmente para reuniões de negócios. Para se ter uma ideia, a aviação de negócios alcança cerca de 3.500 municípios brasileiros, enquanto a aviação comercial atende a pouco mais de 100 cidades.

Grandes Embarcações

Na área de embarcações, a Prime You trouxe ao Brasil a Oasis 40M, embarcação de alto luxo de 133 pés, cuja aquisição representa o maior negócio já realizado no setor náutico brasileiro. Trata-se da primeira embarcação deste porte no Brasil e, inclusive, na América do Sul, fabricada pela Benetti, que integra o Grupo Azimut-Benetti, considerado o maior estaleiro do mundo. Representando um dos maiores investimentos já realizados pela Prime You, o superiate já teve duas, de quatro cotas, comercializadas antecipadamente, e está em fase de assinatura da terceira, o que demonstra o interesse de uma faixa do público triple A pelo sistema de propriedade compartilhada para adquirir uma embarcação deste porte, com alta tecnologia e extremamente luxuosa. A Oasis 40M torna-se assim a maior embarcação usada no segmento de compartilhamento de bens no Brasil e a maior e mais suntuosa do portfólio de ativos da Prime You. “A aquisição da Oasis 40M é um marco tanto para a Prime You quanto para o mercado náutico brasileiro, por ser a primeira vez que uma embarcação deste porte é oferecida no sistema de propriedade compartilhada, e também comercializada no país”, afirma Marcus Matta, CEO e fundador da Prime You. “Trata-se de um tipo de ativo único, tanto pelo seu porte, tecnologia e sofisticação, quanto pelo conjunto de serviços disponibilizados aos cotistas nesta modalidade de negócio”, ressalta.

Marcus Matta, CEO e fundador da Prime You

Já contando com embarcações de várias dimensões (de 54 a 133 pés), a Prime Yatchs – divisão da Prime You focada no compartilhamento de embarcações – é uma das áreas de atuação da empresa que está em desenvolvimento acentuado. “O modelo compartilhado atende o usuário que não quer ter um bem individualmente, optando pelo jeito inteligente de ter ativos, no qual é possível delegar toda a gestão do bem e incorporar um serviço premium”, afirma Matta. Ele explica que o perfil de cotistas é o de pessoas que possuem poder aquisitivo para comprar uma embarcação deste porte individualmente, mas que optam pelos benefícios do modelo compartilhado, o que inclui um investimento racional proporcionalmente ao tempo efetivo de uso do bem. No sistema de compartilhamento da Prime You, quatro cotistas podem adquirir uma fração da embarcação, realizando um investimento equivalente a 25% do valor total.

Oasis 40M, de 133 pés, chega ao Brasil como a maior embarcação de alto luxo a atracar no país

Há uma taxa fixa de manutenção e uma taxa variável para assegurar que a propriedade esteja sempre em ótimas condições toda vez que for utilizada. “O custo dessas taxas pode ser facilmente compensado pela economia que o cotista obterá com o investimento na aquisição de um quarto da embarcação”, afirma Matta. Cada proprietário tem o direito de utilizá-la por até 10 semanas ao ano, e nesse período a embarcação é customizada de acordo com o perfil do cotista, assegurando todos os requisitos de serviços premium, que incluem um baú individual – ao perfil de cada proprietário, com personalização de itens exclusivos (jogos de cama, mesa e banho, entre outros itens), chef de cozinha, com especialização na Le Cordon Bleu, para preparar pratos da preferência do cotista. “A chegada de uma embarcação desse porte, além de ser um marco para a história da náutica brasileira, representa mais um grande salto para o Grupo Azimut-Benetti, considerado hoje o maior estaleiro do mundo. O parque fabril instalado em Santa Catarina é o único fora da Itália e tem registrado crescimento de dois dígitos desde sua instalação no Brasil em 2010. São produzidas embarcações de 51 a 100 pés com a mesma excelência produtiva da matriz italiana, inclusive, com modelos exclusivamente produzidos aqui e destinados ao mercado internacional,” afirma o CEO da Azimut Yachts no Brasil, Francesco Caputo.

Real Estate

A modalidade de compartilhamento de imóveis de luxo, que já é uma realidade nos Estados Unidos e Europa, registrou um crescimento de 17% no Brasil e já movimenta cerca de R$ 28,3 bilhões, de acordo com o relatório Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades 2021, da consultoria Caio Calfat Real Estate Consulting. Com crescimento médio de 24% nos últimos quatro anos ainda existe uma demanda represada. De acordo com o CEO da Prime You, nos Estados Unidos, por exemplo, a startup Pacaso, que comercializa cotas de casas de veraneio, atingiu a posição de unicórnio em apenas cinco meses após o seu lançamento, em outubro de 2020, além de ter recebido mais de 60 mil consultas para entender como o modelo funciona. No modelo da startup, a propriedade de uma casa de férias é dividida entre vários compradores, que têm uma participação real na propriedade, e tempo de uso proporcional ao percentual que possuem. Aqui, no Brasil, esse mercado está em expansão e vem despertando o interesse de um público que entendeu que a propriedade compartilhada de imóveis de lazer é mais vantajosa do que a exclusiva. Nessa opção de investimento, o custo de aquisição do imóvel é reduzido, os custos de manutenção são repartidos, e há um melhor aproveitamento do ativo.

Casas de alto luxo compartilhadas também têm alta procura

A Prime You, por exemplo, vem investindo nessa modalidade com foco no alto luxo. Em real estate, o modelo é a oferta de casas de veraneio com embarcações ancoradas no próprio píer do empreendimento. São imóveis situados no litoral de São Paulo e Rio de Janeiro (Angra dos Reis), que contam com uma infraestrutura física e de serviços. Para se ter uma ideia da infraestrutura envolvida em compartilhamentos de luxo, o cotista conta com serviços de chef de cozinha, ajudantes de cozinha, sommelier e serviço de limpeza/ tripulação para o barco (comandante e ajudante), entre outros funcionários, além de serviços de concierge para pedidos especiais, tais como DJ, massagista, cabeleireiro e personal trainer. Ou seja, ele tem à disposição serviços de um hotel cinco estrelas, com o diferencial de contar com total privacidade.

Modelo de compartilhamento de casas luxuosas tem serviços de concierge para pedidos especiais, DJ, massagista, cabeleireiro e personal trainer
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