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No mundo

Cadeia da Construção prevê movimentar R$ 2,7 trilhões em projetos no Brasil até 2030

06/03/2023 16:55
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Os três setores que compõem a cadeia de construção (infraestrutura, infraestrutura de base e construção civil e incorporação imobiliária) devem somar investimentos da ordem de R$ 2,7 trilhões até 2030, é o que aponta o estudo Produtividade e Oportunidades para a Cadeia da Construção Civil elaborado pela Deloitte e divulgado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC). O levantamento ainda destaca alguns dos principais avanços da cadeia produtiva do setor, que é composta por 23 mil empresas que geram uma arrecadação de R$ 443 bilhões em impostos, e como ela deve se desenvolver nos próximos anos. A perspectiva da pesquisa é a de que os novos investimentos serão construídos a partir de uma interface mais alinhada às novas tecnologias e às práticas sustentáveis, com os primeiros reflexos já aparecendo. Atualmente, 38% das empresas do setor da construção e incorporação investem em parcerias com startups e 83% delas têm colaboração com as construtechs. Neste caminho, as empresas do setor ainda devem aumentar em 10% os investimentos em tecnologia. Um outro destaque do estudo é a constatação do aumento da escolaridade dos profissionais da construção civil. O número de analfabetos trabalhando na construção de edifícios, por exemplo, é de 1,1% ante 1,7% registrado em 2007. E ainda, o número de profissionais no canteiro de obras com Ensino Médio completo saltou de 14,7%, em 2007, para 40,6% em 2020. Já aqueles que possuem Ensino Superior completo foram de 4,3%, em 2007, para 6,8%. Para manter os ganhos de produtividade e estimular novos investimentos, o setor deve ampliar a adoção de métodos e parâmetros utilizados voltados a mensurar seus ganhos de eficiência e os prazos necessários na execução de sua atividade. Na avaliação do presidente da ABRAINC, Luiz França, o relatório da Deloitte desenha ferramentas que avaliam a eficiência e a produtividade nos projetos do setor. Ele lembra que a incorporação imobiliária e a construção civil envolvem múltiplos processos produtivos e medir seu desempenho envolve compreender os fatores que impactam o setor. Com esse cenário, é possível buscar melhorias e investimentos específicos, tornando o setor cada vez mais ágil e assertivo.

“O estudo é uma forma de entender mais sobre a produtividade do setor, medir novos indicadores. Trata-se de um trabalho de grande valia para a incorporação imobiliária e a construção civil, pois a troca de informação e o diálogo com todos os elos que nos envolvem são caminhos para aumentar a competitividade e oferecer serviços de qualidade”, afirma. O documento agrega ainda dados importantes sobre inovação, qualidade e sustentabilidade dos projetos. E destaca quais devem ser os comportamentos do setor nos ambientes digital e regulatório. O diretor de pesquisa e inteligência da Deloitte, Giovanni Cordeiro, pondera que o estudo Produtividade e Oportunidades para a Cadeia da Construção Civil permite a previsibilidade do comportamento da cadeia produtiva da construção para os próximos anos, incluindo o montante em investimentos. Ele ainda destaca que o setor caminha cada vez mais na vanguarda tecnológica. “Nos últimos anos, foram registrados grandes avanços no campo tecnológico com a busca de parcerias junto a empresas de tecnologias como startups e construtechs”.

Eficiência e produtividade em questão

As instituições no mundo globalizado buscam adquirir capacidades e vantagens que as façam sobreviver a ferocidade da necessidade do seu consumidor. Imagine, então, quando essa necessidade se diz respeito a ter um primeiro imóvel ou um imóvel novo. Diante disso, a eficiência é um fator fundamental para um segmento possa se manter no mercado. Um dos pontos mais cobrados na construção civil é a eficiência de mão de obra e assim como em outros segmentos, é um assunto de grande desafio. A execução de obras e atividades, para quatro dos cinco setores pesquisados do segmento (construção, incorporação, serviços relacionados, comércio e indústria de materiais de construção) requer cada vez mais profissionais qualificados. As empresas de engenharia e construção e os proprietários estão sempre procurando implantar e integrar tecnologias da indústria 4.0, tomando decisões orientadas pela análise de dados, impulsionando o agendamento dinâmico e reduzindo as variações de orçamento e agendamento. Essas tecnologias variam desde gerenciamento de informações de construção (BIM) e gêmeos digitais até monitoramento remoto de projetos usando sensores e drones. Uma pesquisa da ABRAINC aponta que seis em cada dez incorporadoras já utilizam a metodologia Building Information Modeling (BIM) nos projetos de seus empreendimentos. O levantamento foi feito com diretores, coordenadores e superintendentes de 60 associadas à entidade. O BIM é uma tecnologia que permite que todos os envolvidos no planejamento e obras de um empreendimento confiram, praticamente em tempo real, as alterações realizadas nele. A ferramenta ainda contribui para que o trabalho seja realizado de forma colaborativa através da integração de dados de diferentes áreas. Ou seja, ele integra arquitetos, fornecedores de materiais até a área de engenharia. Ao todo, 61,6% das incorporadoras que responderam ao levantamento coordenam seus trabalhos na plataforma BIM. São empresas que já trabalham com a metodologia 3D que permite um modelo digital do projeto em que é possível adiantar, já nas primeiras fases da obra, verificações que seriam executadas apenas na fase de realização. O presidente da ABRAINC, Luiz França, o uso de novas tecnologias e técnicas na gestão de obras é utilizado em todas as etapas de um projeto, do estudo de viabilidade, passando pelo planejamento, o orçamento da obra, execução, manutenção e pós-obra. “Cada vez mais incorporadoras buscam melhorar a qualidade dos seus projetos com suas equipes. A indústria da construção civil segue inovando, acompanhando a vanguarda tecnológica e otimizando a produtividade dentro da obra, além de proporcionar diversas vantagens como a redução de erros e de custos”, destaca. Essas alavancas são necessárias para incentivar e incorporar mudanças na liderança, nas equipes de projetos e na maneira de pensar o gerenciamento e a execução dos projetos. A transformação dos controles de projetos tem sido historicamente focada na solução de controles técnicos desenvolvidas a partir da expertise operacional, em vez de estarem estruturadas em uma gestão que considera metodologias mais adequadas à situação, capacitação de pessoas e definição de processos.

76% dos executivos de engenharia e construção indicaram estar investindo em tecnologias digitais para enfrentar desafios mais amplos de custo e margem

24% estão investindo em drones e robótica nos locais de trabalho para aumentar a produtividade e a eficiência dos trabalhadores

80% preveem aumentar os investimentos em tecnologia em até 10% no biênio 2022-2023

Parcerias com startups dão salto de tecnologia no setor

As startups surgiram nos últimos anos como uma forma de ajudar as empresas da cadeia de construção a se incorporar a um ecossistema mais abrangente, em conexão com frentes de negócios diversas e relacionadas a outras indústrias, como as de serviços financeiros e tecnologia. Na incorporação imobiliária há ainda as construtechs, que são a categoria de startups com as quais as empresas da cadeia de construção realizam parcerias, seguidas pelas startups da área financeira; as fintechs. O alto indicador de startups de setores diversos que trabalham em parceria com as empresas dessa cadeia mostra que há uma gama de diversidade e oportunidades a serem exploradas em termos de parcerias entre empresas do ramo industrial e de construção e de outros setores. No ano passado, com o objetivo de promover novos negócios e apresentar soluções inovadoras, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) realizou um Match da Inovação com 26 startups e incorporadoras em rodadas de negócios com reuniões no estilo one on one durante o Fórum de Liderança e Inovação (FILI 2022). Os encontros entre uma empresa/startup participante dos segmentos de Construtech, Fintechs e Martechs geraram um networking com empresas do setor da construção civil e representantes das incorporadoras associadas da ABRAINC. Foram mais de 150 reuniões para diagnosticar as principais demandas da incorporação e construção. O presidente da ABRAINC, Luiz França vê como promissora que envolvam diversos representantes da construção civil, para induzir novos investimentos e fortalecer a cadeia produtiva. “O Match de Inovação foi um mecanismo importante criado pela ABRAINC para estreitar o relacionamento entre os fornecedores da cadeia produtiva da construção civil e gerar novas oportunidades de negócios a todos os envolvidos”, enfatizou.

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