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No mundo

As 10 principais tendências globais de consumo para 2023

06/02/2023 18:02
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De acordo com o relatório do Euromonitor International, líder no fornecimento de inteligência de negócios e análise estratégica de mercado globalmente, os hábitos de consumo para 2023 apresentam 10 tendências marcantes que devem orientar as empresas em suas ações de mercado. Considerando que manter e atrair clientes é o objetivo, é fundamental entender que seus comportamentos nunca param de evoluir.

 

1- Automação Autêntica

O digital é uma força dominante, mas a tecnologia não consegue se igualar às nuances humanas. Embora as máquinas tornem possível a conveniência e a velocidade, o poder das conexões emocionais não deve ser subestimado. As empresas precisam adotar Automação Autêntica para fortalecer a jornada de compras ou arriscar desgaste com o cliente. Compradores gravitam em torno de opções rápidas e convenientes para economizar tempo e dinheiro. A automação substitui certas tarefas manuais para atender a essas demandas. Aparelhos inteligentes detectam quando os suprimentos estão baixos e reabastecem mercadorias. Os robôs são usados para entrega final ao consumidor (last mile delivery) e serviços de recepção em hotéis. O consumo está se tornando mais passivo por causa desses avanços. Oito em cada dez consumidores com menos de 29 anos se sentiriam à vontade para interagir com robôs. E, embora a adoção demore para faixas etárias mais elevadas, os Idosos Digitais estão diminuindo a distância entre as gerações. Mas a tecnologia é apenas parte da equação. Os consumidores ainda anseiam pelo toque pessoal. Uma conexão emocional genuína faz com que os consumidores se sintam respeitados e apreciados. Um fato permanece verdadeiro: os consumidores querem interagir com humanos e máquinas, mas por motivos diferentes e em pontos específicos no caminho de compra.

Máquinas nos bastidores

Automação Autêntica beneficia sua lucratividade e produtividade. Os robôs podem atingir níveis de precisão e velocidade além das habilidades humanas. Líderes estão investindo nessas tecnologias para reduzir custos, otimizar operações e maximizar a eficiência. As empresas estão focadas em melhorar a jornada do comprador. A robótica atualiza as operações internas (backend) e automatiza tarefas manuais, enquanto os humanos conduzem interações de alto contato. Algoritmos avançados e hiper personalização ajudam você a oferecer conteúdo, produtos ou serviços selecionados que refletem as preferências distintas de seus clientes. Mas o excesso de automação deve ser uma preocupação legítima. Confiar demais na tecnologia pode comprometer o engajamento da marca, e os clientes podem se sentir desconectados se o elemento humano for removido da experiência. Encontrar o equilíbrio certo é fundamental.

2 – Compradores Cautelosos

Quando gastar versus quando economizar — esse é o dilema. A inflação e os preços altos prejudicam o poder de compra. Agora, os consumidores são metódicos com seu dinheiro. As empresas precisam implementar ou desenvolver soluções que ajudem Compradores Cautelosos a economizar ao mesmo tempo que avaliam as despesas gerais. As empresas também sentem a pressão. Os altos custos operacionais e de produção repercutem nos preços de varejo. As empresas estão trocando matérias-primas ou reformulando produtos para combater as despesas com commodities. As margens de lucro estão encolhendo e alguns participantes serão expulsos do mercado. Racionalização de estoques, estratégias de preços atualizadas, investimentos reestruturados e otimização da cadeia de suprimentos são medidas adotadas para responder aos novos hábitos de compra. Fornecer opções flexíveis e econômicas é a palavra de ordem. Planos de pagamento como o buy now, pay later pode ajudar os Compradores Cautelosos a fazer o seu dinheiro render. Lançar um programa de recompensas ou expandir vantagens para incluir vendas exclusivas também manterá a lealdade do cliente. Pacotes que incluam múltiplos produtos, modelos de venda direta ao consumidor e opções de revenda ou aluguel ajudam as marcas a entregar ofertas e reter clientes. Outras opções incluem desenvolver parcerias estratégicas para combinar ou expandir recursos, produzir bens acessíveis ou oferecer descontos especiais.

3 – Controlar o Tempo de Tela

As atividades na internet estão em transição de automáticas para conscientes. Os consumidores, sem se desconectar completamente, estão procurando consolidar e centralizar o uso de suas plataformas para otimizar seu tempo. Para controlar o tempo de tela, as empresas têm a oportunidade de refinar as experiências digitais com recursos eficientes e integrados Os aplicativos ocuparam o centro do palco em todas as facetas da vida. Mas o grande número de plataformas à nossa disposição tem uma desvantagem: muitas opções deixam consumidores frustrados. No ano passado, mais de um quinto dos consumidores deletou contas de mídias sociais que não usavam com frequência. Mas isso não é uma desintoxicação digital, e sim um foco na funcionalidade e eficiência. A maioria dos consumidores não está planejando diminuir o tempo de tela, mas são mais seletivos sobre como esse tempo é gasto. Os nativos digitais querem soluções para otimizar e consolidar suas atividades online. Conteúdo com curadoria, aplicativos simplificados e recomendações personalizadas ajudam os consumidores a controlar o tempo de tela. As empresas devem investir e oferecer soluções que melhorem o bem-estar digital. Ferramentas de gerenciamento de tempo que monitoram o tempo de tela, agendam pausas e bloqueiam distrações podem ajudar no desenvolvimento de hábitos de uso mais saudáveis. Marcas centradas no cliente monitoram de perto a análise comportamental para entender como os usuários engajam com seus aplicativos ou sites. Esses dados devem ser usados para criar plataformas e interfaces intuitivas.

4 – Ecoeconômicos

Sustentáveis por padrão os cortes não são de todo ruins. A opção econômica passou a ser limitar e reduzir. A diminuição do consumo está aumentando a sustentabilidade por aproximação. As organizações estão se esforçando para ajudar os consumidores Ecoeconômicos a economizar seu dinheiro e salvar o planeta. A segurança foi superior à sustentabilidade durante a pandemia. Mas bloqueios e quarentenas resultaram em efeitos climáticos positivos, como melhoria da qualidade do ar. Agora, poupar tem precedência, mas o custo de vida está criando um novo comportamento sustentável. Os preços dos bens, energia e habitação estão fazendo com que as pessoas reduzam seus gastos. Os consumidores continuarão mudando para produtos que economizam energia, comendo em casa, reduzindo o uso de eletrodomésticos e limitando as viagens. Menos de um quinto dos consumidores estavam dispostos a pagar mais por utilidades domésticas essenciais com características sustentáveis no ano passado. Mas a dinâmica do mercado estimulou atividades verdes como consertos, compras de segunda mão e aluguel. As motivações de compra dos Ecoeconômicos também decorrem do desejo pós-Covid-19 de se viver com mais responsabilidade. A necessidade econômica inaugurou uma nova era de comportamento sustentável, em vez de decisões de compra. Os consumidores ainda estarão relutantes em pagar mais caro por produtos sustentáveis este ano. Padrões de consumo são menos de aquisição e mais de redução, o que impacta positivamente o planeta. Modelos de negócios devem procurar unificar a economia de custos com o comércio verde.

5 – Hora do Jogo

Os games são agora uma das principais formas de entretenimento. A divisão geracional está se tornando menos aparente e desafiando o típico estereótipo do gamer. As empresas podem aproveitar a cultura dos games para converter jogadores em pagadores. As pessoas querem uma fuga do estresse de suas vidas cotidianas. As comunidades on-line servem como uma plataforma para socializar e se conectar com outras pessoas que compartilham interesses semelhantes. Mas os games não atraem mais apenas os usuários mais fanáticos e as gerações mais jovens. Jogadores casuais, amadores e profissionais abrangem todas as idades. Alguns até transformaram essa forma de entretenimento em sua ocupação. Os E-sports criaram seguidores dedicados e atraem milhões de espectadores em todo o mundo. Esses fãs apaixonados tendem a comprar marcas que seus times ou gamers favoritos usam. Os gamers estão investindo mais tempo e dinheiro para enriquecer suas experiências. Os gastos com produtos e complementos virtuais continuam a crescer, e sua percepção de propriedade está se transformando. Os ativos físicos e digitais têm igual importância para os consumidores que estão na Hora do Jogo. Essas comunidades virtuais são apenas uma fatia do universo on-line. Mas os gamers estão imersos nessas plataformas e as marcas têm uma oportunidade única de atingir consumidores hiperengajados. A incorporação de pontos de contato de games na jornada do cliente fortalecerá o reconhecimento da marca entre os consumidores na Hora do Jogo.

6 – Aqui e Agora

Os consumidores estão se permitindo viver um pouco. Eles não estão abandonando a responsabilidade financeira, mas estão adotando uma abordagem de compra de curto prazo com itens discricionários. Despertar alegria pode ser um motivador de compra. As empresas devem criar campanhas direcionadas a ocasiões especiais. Métodos de pagamento alternativos também podem ajudar a dividir os custos ao longo do tempo, atendendo ao consumo imediato. O Aqui e Agora é sobre viver o momento. Os consumidores não sabem o que o amanhã traz e não estão perdendo mais tempo. O dinheiro não é o único bem valioso. Tempo, saúde e felicidade são igualmente importantes. As etiquetas de preço ainda são relevantes, mas o benefício emocional também justifica decisões de compras por impulso ou compras maiores. Os gastos discricionários tornaram-se mais intencionais. Produtividade, crescimento pessoal e alegria são motivos para comprar. Extravagâncias inteligentes e luxos acessíveis permitem aos consumidores desfrutar sensatamente para relaxar ou lidar com o mundo. E métodos de pagamento alternativos incentivam os compradores a criar coragem para comprar itens com preços mais altos. Quando falamos de ações de marketing a estratégia é o marketing para o momento. O marketing emocional que invoca uma associação positiva à marca pode ajudar as empresas a capturar os gastos. As marcas também precisam segmentar ocasiões específicas ou especiais. Algoritmos de dados e internos podem ser integrados para identificar padrões na atividade da Web que inferem motivações de compras e acionam promoções personalizadas. Campanhas criativas que jogam com espontaneidade ou eventos pontuais podem atrair esses consumidores. Lojas pop-up, vendas-relâmpago, ofertas por tempo limitado ou lançamentos exclusivos são métodos que atraem os compradores a comprar por impulso. O popular modelo buy now, pay later distribui o custo de itens caros ao longo de um período, para que os consumidores se sintam confortáveis no checkout. Os programas de fidelidade permitem que créditos de cashback ou pontos de recompensa sejam aplicados em compras. Novas opções de empréstimo ou crédito podem tornar seus produtos acessíveis a um grupo maior de compradores.

7 – Rotinas Revividas

Os consumidores estão se adaptando a novos horários e navegando em um retorno à realidade. Eles estão ansiosos para continuar com suas vidas, apesar das incertezas à frente. As empresas devem se preparar para um aumento no consumo fora de casa. As empresas precisam trazer a diversão, reengajar os consumidores e ajudá-los a alcançar um senso de normalidade. Ninguém mais quer ficar confinados. Ao invés disso, eles estão se arrumando e saindo. O fluxo de trabalho nos escritórios tem aumentado gradualmente à medida que os horários híbridos trazem os funcionários de volta ao local de trabalho. Os shows estão voltando. A vida noturna foi revitalizada. E as reservas em restaurantes estão em alta. De aulas de ginástica a happy hours, os consumidores estão retomando suas reuniões sociais presenciais para voltar aos trilhos. A tendência de Rotinas Revividas combina hábitos impulsionados pela pandemia com o desejo de consistência e uma tentativa de voltar para tempos mais simples O consumo em casa dominou as vendas durante a pandemia. Mas as compras de consumo imediato e as experiências fora de casa estão voltando. A tendência de Rotinas Revividas é uma oportunidade de aprimorar sua estratégia de distribuição em canais on-trade. Alimentos, bebidas, hospitalidade e entretenimento, entre outros setores de serviços, estão preparados para reintroduzir diversão e emoção fora de casa.

8 – Ascensão Feminina

A luta pelos direitos das mulheres está cada vez mais forte. A autonomia reprodutiva e a saúde sexual estão em destaque. As pessoas não estão recuando até que haja uma mudança positiva. Todas as organizações precisam ser defensores da Ascensão Feminina. Diversidade, equidade e inclusão (DEI – Diversity, Equity and Inclusion) devem estar no centro dos valores fundamentais. A exigência é de igualdade feminina. O movimento #MeToo foi um catalisador para a mudança social. A reviravolta de Roe vs. Wade nos EUA, a morte de Mahsa Amini no Irã e a vítima de feminicídio Debanhi Escobar no México, entre outras injustiças, provocou indignação em todo o mundo. Foram tomadas medidas para abordar as barreiras sistêmicas, mas a discriminação de gênero continua sendo um problema evidente. Mulheres estão proativamente quebrando estigmas e desafiando preconceitos. Elas estão desafiando as normas sociais e papéis estereotipados enquanto afirmam sua autoridade. As compradoras querem uma representação justa. Variedades limitadas de produtos ou ofertas básicas não serão suficientes. Elas compram de marcas que defendem a causa e personalizam os produtos de acordo com seu tamanho, idade ou estágio de vida. No mercado de trabalho, as mulheres esperam que os empregadores estabeleçam padrões iguais. Recursos, benefícios e flexibilidade devem atender ao seu bem-estar. O empoderamento feminino não pode ser ignorado. A equidade de gênero abre oportunidades para as empresas, tanto como empregadores quanto como participantes do mercado.

9 – Os Prósperos

As pessoas já passaram do ponto de esgotamento mental (burnout). A exaustão está mais alta do que nunca. Consumidores sobrecarregados estão se esforçando menos e fazendo o possível para “dar um jeito”. As empresas podem responder a esse “cansaço mundial” com marketing que elimina o ruído e distrações, fornecendo produtos e serviços que atendam às necessidades imediatas. Trabalhar demais em detrimento de seu bem- -estar mental não é uma realidade. Coisas que antes importavam não importam mais, pelo menos não do mesmo jeito. O objetivo é seguir a vida cumprindo seus deveres diários sem esgotar sua energia no processo. Os Prósperos estão fazendo uma pausa, dando um passo para trás e deixando de lado qualquer coisa que esteja fora de seu controle. Eles estão procurando por paz de espírito e consolo. Esses consumidores compram produtos que melhoram o humor e que proporcionam uma sensação de calma e conforto. Este ano o foco é a busca do equilíbrio e as empresas precisas ser vistas como um defensor da saúde física e mental deles. Os funcionários exigirão uma maior qualidade de vida no escritório antes de retornarem permanentemente às suas mesas. As empresas devem fornecer medidas que ofereçam suporte e segurança. Esse perfil concentra seus esforços em pessoas e produtos que os atendem. Para as empresas, a prioridade será avaliar como suas ofertas podem agregar valor. Atender a necessidades específicas é uma abordagem que pode repercutir com esses consumidores.

10 – Jovens e Disruptivos

Expressivo e progressivo. A Geração Z começa a tomar iniciativa à medida que sua liberdade financeira aumenta. Esses consumidores sensatos defendem suas crenças e se expõem. Conteúdo real, bruto e relevante chama a sua atenção. As marcas precisam de um crash course sobre esses criadores de tendências e profissionais emergentes para estar em sintonia com suas expectativas. A Geração Z é uma força econômica e representa quase um quarto da população. A pandemia moldou seus anos de maior desenvolvimento, o que se traduz em maior resiliência e expectativas do que gerações anteriores. Esses consumidores jovens e disruptivos estão à beira da independência financeira, e sua criação não convencional transformará os negócios da forma que conhecemos. Nascidos nativos digitais, a tecnologia está em seu DNA. A Geração Z investe em suas personas on-line e desenvolve suas marcas pessoais de forma cuidadosa e específica. Mídias sociais como o TikTok são um palco para se apresentar, além de um mecanismo de busca para a descoberta e uma carreira lucrativa. Os millennials foram os primeiros criadores de conteúdo, mas a Geração Z aumentará a aposta. A Geração Z é imune à publicidade tradicional. Autenticidade e impacto social chamam a sua atenção. Eles querem sentir uma conexão genuína ao se envolver com as marcas, e esses compradores não têm medo de expressar suas preocupações; inclusive, mais de um terço compartilhou opiniões sobre questões sociais ou políticas em suas mídias sociais no ano passado. A mídia social está enraizada no estilo de vida da Geração Z. Os compradores rolam seus feeds em busca de inspiração, aprendizado e opiniões. Os períodos de atenção estão diminuindo, mas o conteúdo está explodindo. As marcas têm segundos para se destacar. Ações falam mais do que palavras, e promessas vazias ou ficar calado em causas sociais podem causar estragos na reputação. A confiança é criada quando as empresas honram seus compromissos. Fomente a comprovação. Ao invés de anúncios típicos, use recomendações para deixar o seu produto falar por si. Clientes fiéis são seus melhores defensores.

“Em meio a uma inflação elevada e uma forte desaceleração econômica global, as perspectivas para o consumo são desafiadoras este ano. Em 2022, apesar da inflação recorde, os gastos do consumidor foram relativamente resilientes, particularmente nos mercados avançados, impulsionados pela poupança acumulada das famílias durante a pandemia e pelo apoio financeiro do governo que ajudou a amortecer o impacto da inflação. Em 2023, no entanto, o apoio a esses dois fatores está diminuindo. Enquanto isso, uma forte desaceleração econômica ou recessão em muitos mercados significa que a renda do consumidor diminuiria ou estagnaria, afetando o poder de compra do consumidor, que já está espremido por preços mais altos, especialmente para alimentos, energia e aluguéis. A Euromonitor International prevê que as despesas globais de consumo per capita cresçam apenas 0,7% em termos reais em 2023, em comparação com um crescimento de 2,0% em 2022. A Ásia-Pacífico liderará o aumento global dos gastos do consumidor per capita, à medida que as economias da região continuam a se recuperar da pandemia. A América do Norte e a Europa Ocidental veriam um ligeiro declínio no consumo privado, enquanto a estagnação nos gastos do consumidor é esperada para a América Latina, o Oriente Médio e a África, bem como a Europa Oriental. “, explica Lan Ha, Head de Prática Econômica.

Esse conteúdo foi reproduzido com base no estudo da Euromonitor International que identifica anualmente as 10 Principais Tendências Globais de Consumo. Todos os dados de pesquisa e tamanho de mercado neste relatório são globais, a menos que seja declarado de outra forma.

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